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Denúncia

Paranaibenses denunciam ação de vigilantes não regulamentados

Internautas questionam ações de supostos vigilantes noturnos de ruas

Em alguns municípios a atividade de vigilante noturno autônomo é regulamenta - Reprodução
Em alguns municípios a atividade de vigilante noturno autônomo é regulamenta - Reprodução

Denúncia de diversos paranaibenses questionam ações de supostos vigilantes noturnos de ruas. De acordo com moradores, pessoas de outros estados, citando o Ceará, estão oferecendo serviço de vigilância noturna de residências a preços que variam de R$ 30 a R$ 50. "Eles nunca nos passaram informações sobre nada que pudesse levar a prisão de criminosos", segundo sargento Benites da Polícia Militar.

"Gente que está pagando esses supostos vigilantes são pessoas de boa fé, mas eles não têm qualificação nenhuma. E não dá resultado nenhum. Associação tem que fazer denúncia na Polícia Federal", disse um paranaibense.

Outra pessoa disse que o serviço que eles prestam é configurado usurpação de cargo público. "É o serviço da polícia fazer, tem que denunciar na Polícia Federal em Três Lagoas. Foi feito em Aparecida do Taboado e foi resolvido aqui não tem. Eles tiveram que ir embora", ponutou outra pessoa.

"Esses vigilantes que não vigiam nada, só faz é muito barulho com essas sirenes, teriam que se qualificar e pegar o ladrão de surpresa", apontou outro paranaibense.

"Eu pago e esses dias roubaram dois pneus da carreta do meu vizinho. Puxamos na câmera de segurança logo que o cara saiu com o pneu o guarda passou na rua", relembrou.

Uma ouvinte que pediu para não ser identificada disse que fazia o pagamento, mas flagrou o suposto vigilante bebendo cerveja na madrugada na rodoviária. Ouça:

 

Em alguns municípios a atividade é regulamenta e o vigilante noturno autônomo só pode dar início à sua atividade após solicitar, no setor competente da prefeitura, o alvará de licença e a inscrição no Cadastro dos Contribuintes Mobiliários.

O documento só é expedido aos profissionais que comprovarem treinamento por empresa especializada em serviços de segurança e aval da Secretaria de Segurança Pública do Estado ou por órgão competente estadual. Também é necessário que o vigilante noturno autônomo comprove residência e não tenha praticado nenhum tipo de crime.

O automóvel ou moto utilizada para o serviço também passa por revisão todos os anos.