O pedreiro Maxwell Nogueira, de 31 anos, foi condenado a 19 anos de prisão no regime fechado pelo assassinato do jovem Fábio Lima Sana, de 27 anos. A vítima morreu após ser atingida por quatro disparos durante um churrasco, na própria residência, na rua Baldomera Leituga, no bairro Jardim Alvorada, em Três Lagoas. O réu enfrentou júri popular na terça-feira (26), no Fórum da cidade.
O crime ocorreu em 7 de outubro de 2012 e o acusado participava da festa. “Considero que a culpabilidade do acusado superou a normalidade, pois o crime foi praticado com frieza, tendo sido desferidos quatro tiros, sendo um na cabeça à queima-roupa, enquanto a vítima encontrava-se no chão, tentando fugir do agressor. Considero normais as consequências do crime”, observou o juiz da 1ª Vara Criminal, Rodrigo Pedrini Marcos.
O réu cumprirá pena na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.
Entenda
De acordo com a ação, o réu estava armado com um revólver calibre 38. No momento em que ocorreu a briga, Fábio teria mandado Maxwell embora da festa. Irritado, o réu foi até a casa dele, pegou a arma, retornou para o churrasco e matou o colega com tiros na cabeça, pernas e na barriga.
Fábio ainda chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), mas morreu um dia depois no hospital.
Outro crime
Maxwell trabalhava como pedreiro e foi preso em 2017 no Amazonas pela Polícia Civil. Segundo a defesa, o réu foi transferido para Três Lagoas há seis meses. Ele também responde pela morte da ex-namorada e cozinheira Maria Cristina Vilas Boas, de 33 anos.
Ela foi assassinada com um golpe de faca no pescoço durante a comemoração do Natal, em um rancho, às margens do Rio Sucuriú, em 25 de dezembro de 2015. O casal teria discutido. Ele ficou por mais de dois anos foragido.