A Polícia Militar Ambiental (PMA) tem reforçado a fiscalização nos rios, em Três Lagoas, durante o período de Carnaval. Apesar do ponto facultativo estar suspenso, por decreto municipal, muitas pessoas vão para ranchos e às margens de rios, como Sucuriú, Paraná e Rio Verde.
Muitos pescadores também são flagrados em pescaria ilegal, já que o período de piracema encerra no dia 28 de fevereiro. De acordo com a PMA, nos lagos das usinas do rio Paraná a pesca é permita durante a piracema para captura de peixes exóticos com limite de cota de 10 kg e um exemplar para o pescador amador. Dessa forma, há a necessidade de fiscalização intensificada, para evitar o abate de peixes nativos, o que é crime no período de defeso.
No fim de semana, uma equipe que monitorava a região do Jupiá multouum pescador amador, de 42 anos, residente em Paulicea (SP), no valor de R$ 700, por pesca ilegal. Ele pescava embarcado e, apesar de não estar pescando de forma predatória, o pescador não possuía a licença ambiental de pesca.
O homem iniciava a pescaria e não havia capturado pescado ainda. Quatro carretilhas com varas foram apreendidas. A pesca sem licença não é crime ambiental. Trata-se apenas de infração administrativa. Pagando a multa, o infrator poderá ter o material apreendido restituído.
PESCA PREDATÓRIA
Outra equipe da PMA de Três Lagoas, que realizava fiscalização no rio Verde, no município Brasilândia, autuou um pescador por pescar durante a piracema. O homem pescava na região da ponte de concreto sobre a BR-158, a 12 km da cidade de Brasilândia e havia capturado apenas um peixe da espécie piapara.
Com o pescador foram apreendidos duas carretilhas com varas e o pescado, pesando um quilo. O homem, de 32 anos, morador de Brasilândia, responderá por crime ambiental de pesca predatória. A pena prevista é de um a três anos de detenção. Ele também foi multado em R$ 720.