Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegaram na manhã desta sexta-feira (31) a Iguatemi para investigar as causas da queda do avião agrícola, que matou um piloto de 35 anos na quinta-feira (30).
Segundo a Polícia Civil, os servidores do Cenipa e policiais do estado estão no local do acidente realizando o levantamento de informações. Uma equipe da Embraer, fabricante da aeronave, de São José dos Campos também esteve no local do acidente. Ainda conforme a polícia, novas diligências serão realizadas.
De acordo com a delegada que acompanha o caso, diretora do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Ana Cláudia Medina ontem foi realizada a liberação do corpo dos destroços da aeronave.
O avião caiu em uma área rural, a poucos metros da cabeceira da pista, e ficou completamente destruído. Conforme a delegada, o homem realizava um voo de reconhecimento na área para só depois fazer a aplicação de agrotóxico. O piloto estava sozinho na aeronave.
“Ele decolou de Caarapó, onde ficava a aeronave, foi para esta área onde ele iria pousar, os técnicos estavam o aguardando. Ele ia carregar a aeronave com agrotóxico para poder fazer a aplicação. Primeiro, ele fez uma passagem baixa para ver se não tinha bicho na pista, algo assim, gado e ele acabou caindo na beira de uma estrada, há 200 metros da cabeceira da pista. Ele estava fazendo uma manobra para o pouso e nessa manobra acabou tendo o sinistro”, detalhou a delegada.
Conforme Dados do Painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), desenvolvido pelo Cenipa, só em 2024, foram registradas 45 ocorrências envolvendo aeronaves em Mato Grosso do Sul. 35 ocorrências foram em Campo Grande, o restante no interior.
*Matéria atualizada para acréscimo de informações, às 14h.
