Ao menos 61 armas de fogo foram apreendidas em Três Lagoas, neste ano, pela Polícia Militar, o que corresponde a média de 5,5 apreensões ao mês. Com base em dados do setor de estatística do 2º Batalhão da Polícia Militar, os revólveres, principalmente calibre 38, equivalem a 70% do número total de armas retiradas de circulação entre o mês de janeiro e início de dezembro.
Em segundo lugar estão as espingardas e, em terceiro, as pistolas, conforme o balanço. De acordo com a PM, as armas estavam com pessoas suspeitas de envolvimento em diversos tipos de crimes e foram apreendidas durante ocorrências pela cidade. O índice de apreensões de armas de fogo permanece semelhante ao dos últimos cinco anos, entretanto, com uma leve queda.
Em 2014, por exemplo, o tenente-coronel Wilson Sérgio Monari, aponta que foram retiradas de circulação 79 armas de fogo e, no ano anterior, 89. O coronel, que deixou o cargo de comandante do 2° Batalhão, neste mês, frisa que o resultado do trabalho é devido à intensificação da ronda ostensiva nas ruas e avenidas, como também as abordagens dos policiais com revistas pessoais.
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Homicídios
As estatísticas revelam ainda que algumas armas foram utilizadas em homicídios e tentativas. Pelo menos, 16 pessoas foram assassinadas em Três Lagoas, em 2015, segundo dados da Polícia Civil. Os homicídios ocorreram entre janeiro a seis de dezembro e, um dos casos registrados, trata-se de latrocínio (roubo seguido de morte). A média de assassinatos na cidade, que possui atualmente 113 mil habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1,4 por mês.
A Delegacia Regional de Três Lagoas abriu inquérito para investigar os crimes e dez deles já foram concluídos, com autoria esclarecida. Seis continuam em investigação e deverão ser apurados ainda neste ano. Contudo, o número de homicídios é menor se comparado com 2014 quando 17 pessoas morreram e dois casos de latrocínios foram registrados. Dois deles ainda não foram esclarecidos.
