A Polícia Militar Ambiental (PMA) conclui no domingo (4) a Operação Pré-piracema. A ação envolveu 362 policiais e englobou a operação Padroeira do Brasil, e operação Dia de Finados.
Além da prevenção à pesca predatória, durante esta operação, atenção especial foi dada ao crime de tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios, pois, de agosto a dezembro é o período de reprodução dessa ave. Uma pessoa foi presa com 24 filhotes de papagaios nesta operação.
Outros crimes ambientais foram combatidos e prevenidos, tais como: desmatamentos e carvoarias irregulares, com visitas às propriedades rurais, transporte ilegal de produtos perigosos, além de combate a todos os crimes contra a fauna e flora. Crimes de natureza adversa à ambiental também foram combatidos, como o tráfico de drogas e de armas, descaminho e o porte e posse de arma, entre outros.
Apreensões, prisões e autuações
Na operação foram autuadas 59 pessoas por crimes e infrações ambientais e, em 2017, foram 133 autuadas, ou seja, redução de 55,64%. Dessas 59 autuações, um total de 35 autuações foi por pesca ilegal e 31 foram presos por pesca ou transporte de produto da pesca predatória, somente quatro foram autuados por falta de licença ou armazenamento de pescado.
A quantidade de pescado apreendida foi semelhante à operação anterior, de 614,5 kg e 605 na operação passada.
Na ação foi aplicado o valor de R$ 87.792 em multas por pesca ilegal. Já as multas por outras infrações ambientais forma de R$ 198.368. As multas totais referentes a todos os tipos de infrações ambientais somaram R$ 286.160.
Com relação aos petrechos de pesca proibidos foram apreendidas 62 redes de pesca; tarrafas foram oito; e 496 anzóis de galho. Também foram apreendidos somente oito barcos e oito motores.
De natureza adversa à ambiental
Por crimes de outra natureza, duas pessoas foram presas por tráfico de drogas com 1.298 kg de maconha, um por porte ilegal de arma e um por dirigir embriagado. (Com informações da PMA)