Ações da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Bataguassu resultaram na apreensão de dois mil metros de redes de pesca, com malhas que vão de 90 a 140 milímetros. Das redes, os policiais ambientais retiraram cerca de 45 quilos de peixes vivos, que foram devolvidos ao rio.
Conforme a PMA, as apreensões aconteceram durante uma ação de rotina de combate à pesca predatória no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná e no rio Pardo. Entre as espécies salvas, estavam piau, cirumbatá, tilápia, piranha, piapara e curvina. Os proprietários das redes não foram identificaram.
Ainda durante as ações, que aconteceram entre a tarde de quarta-feira e a manhã de quinta, foram recolhidos 43 anzóis de galho, que também integra a lista de petrecho proibido para a pesca em Mato Grosso do Sul.
A PMA informa que as redes de pesca são proibidas em rios do Mato Grosso do Sul, mas liberados nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná somente para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior.
“Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida, como neste caso, 90 mm, e não identificam. Também, muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Além disso, existem dificuldades de localização dos pescadores, pois eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes”, destacou a PMA, em nota à imprensa.
A PMA alertou que continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. Na semana passada, a PMA de Bataguassu já havia retirado 500 metros de redes do Rio Paraná.