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Paranaíba

Polícia Civil procura idoso que teria abordado criança

DAM já tem um suspeito de ter abordado e aliciado uma menina de dez anos no dia 21 de junho em Paranaíba

A menina voltava da escola para casa quando, por volta das 12h, foi perseguida por um homem de cabelos brancos em um carro preto - Divulgação/PC
A menina voltava da escola para casa quando, por volta das 12h, foi perseguida por um homem de cabelos brancos em um carro preto - Divulgação/PC

A Delegacia de Atendimento a Mulher já tem um suspeito de ter abordado e aliciado uma menina de dez anos no dia 21 de junho em Paranaíba. Segundo informações da delegada Eva Maira Cogo, titular da DAM, a criança inclusive já reconheceu o suspeito, porém para não atrapalhar a investigação, mais informações não foram repassadas, faltam apenas alguns detalhes para o inquérito ser concluído.

A mãe não registrou boletim de ocorrência, porém, como o caso veio à tona após reportagem publicada pelo portal de notícias JPNews, do Grupo RCN de Comunicação, os investigadores deram início ao inquérito, procurando inclusive testemunhas e até a própria família da vítima.
A mãe da criança é empregada doméstica e relatou que mudou alguns hábitos na hora da filha voltar da escola. Agora ela é sempre acompanhada no trajeto que faz ao sair da escola.

O CASO
A menina voltava da escola para casa quando, por volta das 12h, foi perseguida por um homem de cabelos brancos em um carro preto na rua Quatro de Julho, Vila Militar. Ela relatou que o carro passou por ela duas vezes na rua Quatro de Julho e na primeira vez ela até conversou com uma pessoa conhecida para tentar intimidar o homem, porém, não relatou o que estava ocorrendo. Na segunda vez, ele abordou a criança e teria feito convite para entrasse no carro. A passagem de um motociclista, Elida Rosana Almeida, pode ter intimidado o suposto criminoso, que fugiu.
 “Na hora que eu vi que ela ia me ajudar eu só pensei em correr”, disse a estudante. Elida disse que o sentimento é de alívio em poder ter ajudado a menina. “A gente passa tão despercebido que talvez alguma situação está passando do nosso lado e a gente não percebe. Ela mesmo contou que passou por outras pessoas e ninguém falou nada, pois achou a situação normal, mas, de prestar atenção vai ver que não está e consegue ajudar e não ser omisso”, finalizou.