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Policial militar é preso acusado de tráfico de drogas em Aparecida

Operação foi montada através de denúncias anônimas, diz delegado

Policial receberia R$ 5 mil para entregar a droga em Aparecida do Taboado - Divulgação/Polícia Civil
Policial receberia R$ 5 mil para entregar a droga em Aparecida do Taboado - Divulgação/Polícia Civil

Um policial militar de Dourados foi preso acusado de tráfico de drogas em Aparecida do Taboado. A prisão aconteceu por volta das 12h de quarta-feira, 25, durante uma operação da Polícia Civil de Aparecida do Taboado na rodovia BR-158.

De acordo com o delegado Lúcio Fátima da Silva Barros, a operação foi montada através de denúncias anônimas e trabalho de investigação dos policiais. No fim da manhã de quarta-feira, a equipe montou uma barreira policial na rodovia, onde abordaram uma caminhonete Chevrolet modelo S-10, com placas de Campo Grande. O veículo era conduzido pelo policial, de 37 anos, e ocupado pela sua companheira, de 28 anos, e uma criança de 11 anos, filha da jovem.

“Em um primeiro momento, não desconfiamos, até mesmo por ser um policial. Mas, depois da vistoria, encontramos a droga”, completou Lúcio.

Parte da droga, os 34 tabletes de maconha, que totalizaram 25 quilos da droga, estava no interior de uma caixa de som, na carroceria do veículo. Já o restante da droga, os 480 gramas de haxixe, foi encontrado na cabine, embaixo dos bancos.

Ao delegado responsável pelo caso, o suspeito confessou que iria entregar a droga em Aparecida do Taboado. Pelo transporte, ele receberia R$ 5 mil, informou o delegado. “Na delegacia, ele também informou que há um mês aproximadamente havia feito uma entrega [de droga] em Campo Grande, onde recebeu R$ 2 mil”.

Lúcio explicou que o suspeito e a mulher foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. O policial militar foi escoltado pela Polícia Militar de Aparecida do Taboado no mesmo dia para o Presídio Militar, que fica em Campo Grande. Já a mulher permanece na carceragem da Polícia Civil de Aparecida do Taboado. A criança foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar da cidade para que este pudesse entrar em contato com a família.

O policial militar atuaria no Departamento de Operações de Fronteira (DOF).  O delegado informou que as investigações ainda não foram encerradas.