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Investigação

Professor suspeito de estupro está afastado por atestado médico

Funcionários da escola, já ouvidos pela Polícia, afirmaram não saber do relacionamento.

De acordo com a Polícia Civil, o homem se relaciona com a garota desde novembro do ano passado - Divulgação
De acordo com a Polícia Civil, o homem se relaciona com a garota desde novembro do ano passado - Divulgação

O professor de educação física de 41 anos  suspeito pelo estupro de vulnerável de uma aluna de 14 anos em Paranaíba é investigado pela Polícia Civil. Segundo a delegada Eva Maira Cogo da Silva, titular da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), responsável pelo inquérito, o professor responde em liberdade e está afastado do trabalho por conta de atestado médico. A menina foi encaminhada para atendimento psicológico.

De acordo com a Polícia Civil, o homem se relaciona com a garota desde novembro do ano passado, quando ela tinha 13 anos, e nem mesmo a denúncia feita pela família foi o bastante para intimidá-lo, já que ele insiste continuar com os encontros.

O professor é concursado na rede estadual de ensino. Ela explicou que a família tomou conhecimento dos fatos recentemente e registrou boletim de ocorrência. Conforme apurado, o inquérito foi instaurado no dia 11 deste mês. Foram requisitados laudos periciais e a polícia segue com oitivas de testemunhas.

“A família vinha percebendo comportamento estranho da menina, que estava bastante rebelde e dormia demais na casa de amigas. No entanto, ela ia para a casa das amigas e depois que a mãe conferia onde ela estava, ela ia para a casa do professor dormir com ele”, explicou. Os familiares chegaram a conversar com o professor e com a menina, para que parassem, mas eles ignoraram o pedido continuaram se encontrando.

“Ele não se afastou da aluna e então a família procurou a polícia”. Apesar de hoje a garota já ter 14 anos, indícios apontam que os abusos ocorriam desde o ano passando, quando ela tinha 13, motivo pelo qual o professor vai responder por estupro de vulnerável. A escola em que ele trabalha não sabia do relacionamento.

A Secretaria de Estado de Educação (SED) informou que vai abrir um procedimento interno para averiguar a veracidade do caso e somente após essa verificação e andamento dos trâmites legais é que será possível emitir um posicionamento acerca do ocorrido.

*Matéria atualizada às 8h57 para acréscimo de informações