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Quatro Dias Depois

Suspeito de matar vigilante se entrega à polícia e leva arma usada no crime

Ele confessou ter efetuado seis disparos contra a vítima e vai responder em liberdade, em Três Lagoas

Suspeito é dono de pizzaria e atua no ramo da construção civil - Divulgação/Polícia Civil
Suspeito é dono de pizzaria e atua no ramo da construção civil - Divulgação/Polícia Civil

Após ficar quatro dias foragido, o suspeito de assassinar a tiros o vigilante Cézar Luiz de Oliveira, de 55 anos, no bairro Paranapungá, em Três Lagoas, se entregou à Polícia Civil. Cássio Reis de Souza, de 28 anos, confessou o crime, que ocorreu em 15 de abril deste ano, e ainda entregou a arma, um revólver calibre 38, supostamente usado no homicídio doloso. Ele estava acompanhado de um advogado quando se apresentou no Setor de Investigações Gerais (SIG), na quinta-feira (19).

Cássio é dono de uma pizzaria e trabalha no ramo da construção civil. Ele é o atual marido da ex-mulher de Cézar. O delegado titular do SIG, Ailton Pereira de Freitas, contou que Cássio admitiu ter efetuado seis disparos contra a vítima, sem chance de defesa, e que teria cometido o crime após um problema familiar. Cézar foi atingido com quatro tiros na cabeça e dois à queima roupa.

O suspeito relatou que no dia 15 de abril recebeu uma ligação da enteada pedindo para que fosse até a casa dela, onde mora com a mãe. De acordo com a polícia, Cézar teria ido à casa da ex-mulher, onde residem duas filhas dele, acompanhado por outras pessoas que teriam alugado os quartos do fundo da residência. O fato irritou as filhas de Cézar, gerando, uma briga generalizada.

Cássio contou que seguiu até o local em uma caminhonete e armado com o revólver. Quando viu a vítima caminhando em sua direção, desceu do carro e efetuou os disparos. Depois do crime, fugiu do local e tentou se esconder, conforme o depoimento do suspeito, na casa de um amigo, no bairro Vila Piloto.

Deixou o imóvel e seguiu para uma construção, onde teria ficado por três dias. Após isso, decidiu procurar um advogado e se entregar. O delegado informou que Cássio vai responder em liberdade por homicídio doloso, qualificado por motivo fútil e por traição emboscada ou outro recurso que dificulte a defesa da vítima.

Cássio foi até a delegacia e levou a arma usada no crime, segundo a polícia. Foto: Divulgação/Polícia Civil