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Três Lagoas

Um mês depois, motorista que atropelou criança de 3 anos segue foragido

Melina de Oliveira, de 3 anos, foi atropelada, no bairro Vila Haro, em Três Lagoas

 - Reprodução/Facebook
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Um mês depois do acidente envolvendo uma criança de três anos, que teve que amputar a perna esquerda, o motorista Flávio Santos de Mendonça, de 23 anos, ainda é considerado foragido da Justiça. A defesa articula a possibilidade do condutor se entregar à polícia, mas até o momento ele não foi compareceu à delegacia. Ele conduzia um carro que atingiu a vítima, no bairro Vila Haro, em Três Lagoas, em 4 de março.

A pequena Melina Pereira atravessava a rua quando foi arrastada e ficou prensada entre o veículo e o muro da casa dela. O auxiliar de escritório voltava de um almoço da família da namorada e negou ter ingerido bebida alcoólica. A família da criança pede justiça e aguarda o cumprimento do mandado de prisão.
No mês passado, a juíza substituta da 3ª Vara Criminal de Três Lagoas, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, negou o pedido de revogação de prisão preventiva do motorista. Ela determinou ainda que o pagamento de fiança no valor de R$ 1 mil feito pelo motorista para ser liberado da delegacia depois do acidente, seja revertido para a família.

Flávio chegou a ser preso e acabou solto horas depois. A defesa do motorista alega que ele tem sofrido ameaças e que, por isso, ainda não foi até a polícia.

Equipe de reportagem conversou com o motorista e ele nega estar embriagado no dia do acidente. Foto: Kelly Martins/JPNEWS

Entenda o caso

O acidente ocorreu na tarde de um domingo, quando a criança estava na frente da residência e foi atingida por um veículo. Melina Pereira foi arrastada e ficou prensada entre o muro.  O motorista, segundo a Polícia Militar, estava alcoolizado, acabou preso em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado.  Outra criança estava no veículo, no banco do passageiro, no momento do acidente. Ela é filha da namorada do condutor.

A reportagem conversou com o auxiliar de escritório Flávio Mendonça. Ele contesta a informação de que estava embriagado e conta que não fez o teste de bafômetro, na ocasião, por receio de ser linchado pelos moradores, no local. O condutor declarou que está abalado com a situação.

Melina passa bem e chegou a ficar internada por 13 dias em Campo Grande. Ela ganhou uma cadeira de rodas e a família busca recursos para comprar uma prótese.