O uso de drogas lícitas e ilícitas (álcool e entorpecentes) é a principal causa do aumento de ocorrências de agressões de filhos contra as mães. Segundo dados divulgados nessa quinta-feira pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), entre janeiro e agosto deste ano foram registradas 381 agressões, exatos 10% do total de registros, que chegou a 3.810 boletins.
Com base na Lei Maria da Penha, a vítima pode ser beneficiada por medidas protetivas, para afastar o agressor. Há também a possibilidade do filho, independentemente do procedimento policial, como a prisão em flagrante, passar por atendimento psicossocial e ser encaminhado para tratamento.
Em relação ao mesmo período do ano passado, foram registrados 5.640 ocorrências e os casos de agressões envolvendo mães e filhos também corresponderam a 10%. Foram 560 casos de mulheres agredidas por filhos. A polícia orienta elas a denunciarem, para que não haja impunidade e os agressões possam passar por avaliações psicológicas. Em muitos casos o tratamento é a solução recomendada.