Após questionamento sobre a aplicação da 4ª dose da vacina contra à Covid, em Três Lagoas, a coordenadora do Setor de Imunização, Humberta Azambuja, disse a aplicação desta nova etapa é feita com base em estudos e por decisão coletiva dos secretários de Saúde, dos municípios e Estado.
Nesta semana, o assunto foi tema de discussão na sessão da Câmara Municipal. O vereador Adriano Cesar Rodrigues (DEM), questionou a aplicação da 4ª dose da vacina, em menos de um ano.
Humberta explicou que todas as ações de vacinação saem de resoluções da Comissão Intergestores Bipartite, que é formada pelos secretários de Saúde dos municípios e do Estado.
Segundo a resolução, a 4ª dose deve ser aplicada em indivíduos de 60 anos de idade ou mais e trabalhadores de saúde, que receberam três doses (duas doses no esquema primário e uma dose de reforço), a qual deverá ser administrada a partir de 4 meses após a aplicação da terceira dose, exceto para gestantes e puérperas.
Segundo a coordenadora, pesquisa conduzida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos releva que, para manter a eficácia da vacina e combater a variante Ômicron, muitos países, incluindo o Brasil, já aplicam doses de reforço dos imunizantes. Agora, um estudo recente com a Pfizer indica que mais doses extras podem ser necessárias para manter a proteção contra o vírus.
Na manhã desta quarta-feira (16), a coordenadora do Setor de Imunização participou do RCN Notícias para falar sobre a aplicação da 4ª dose. Humberta ressaltou que casos de óbitos em quem já tomou a vacina ocorrem em pessoas que tinham outras comorbidades.