O governador de Mato Groso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, fez um balanço do seu mandato na manhã desta quarta-feira (14), na rádio CBN Campo Grande, falando sobre educação, economia, programas sociais, entre outros assuntos. Azambuja está à frente do Estado por oito anos e encerra sua missão no fim de 2022.
O político iniciou a entrevista falando dos avanços na área da economia durante os dois mandatos. “As grandes reformas possibilitaram o estado sair de uma pouquíssima capacidade de investimento se tornando o primeiro estado que investe e devolve para a população. Investimos R$ 467 por habitante/ano. O estado tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) da década dos 27 estados e o maior PIB no período da pandemia, sendo o segundo estado que mais emprega no Brasil. Eu vejo que economicamente avançamos muito por meio de reformas, crescimento, geração. A projeção é que Mato Grosso do Sul seja o primeiro PIB do Brasil fruto de uma política implantada e, principalmente, um olhar nas áreas essenciais como saúde e segurança”, explanou.
Na área da educação, Azambuja comentou sobre as escolas em tempo integral. Segundo ele, quando assumiu o governo em 2015 nenhuma escola estadual era sistema integral, hoje 50% da rede segue neste formato. “Janeiro de 2015 nenhuma escola era em tempo integral, tinha um dos piores salários de professor do Brasil e possuía 356 escolas sucateadas. Em setembro de 2022, metade da Rede Estadual é em tempo integral. Nós vamos entregar o governo com metade das escolas em tempo integral. Hoje, o estado para o melhor salário para professor sendo o inicial em R$ 8 mil para 40 horas. Isso é valorização do magistério”, afirmou.
O governo comemora ter atendido 30 mil beneficiários através dos programas “Mais Social” em Campo Grande e pago 44 mil contas pelo programa “Energia Social”. Azambuja foi questionado pela CBN sobre o que está fazendo para incentivar as pessoas a não dependerem mais dos programas sociais. “Quando a gente fala que o estado é o segundo que mais emprega é que nós estamos também, além de olhar as famílias em maior situação de vulnerabilidade social, nós estamos, também, gerando emprego. Hoje as escolas estaduais trabalham muito a qualificação profissional, pois não adianta montar uma empresa no estado e não ter pessoas qualificados para trabalhar. Essas pessoas do Mais Social e do Energia Social quando elas atingem a possibilidade de ter emprego fixo, salário fixo elas saem do programa e migramos outa família. Nós atendemos pessoas do Cadastro Único da Assistência Social. O Mais Social são 100 mil sendo 31 mil em Campo Grande e o Energia Social são 62 mil famílias no estado e, em Campo Grande, 44 mil famílias. Isso é um avanço social importantíssimo, pois isso gera melhor renda, fortalece as famílias em vulnerabilidades social e é um estado que pós pandemia teve capacidade de criar. O Vale Renda, programa que nós herdamos, pagava 180 reais para 40 mil famílias. Hoje, estamos pagando R$ 300 para 100 mil famílias e pagando energia elétrica para 62 mil famílias", finalizou.
Confira a entrevista completa abaixo: