O PP e PL poderão ficar fora da chapa da reeleição do governador Eduardo Riedel na disputa para senador, em 2026, se for concretizada aliança do PSDB com PT.
Os progressistas e liberais foram fundamentais na eleição de Riedel numa parceria com os tucanos. Mas, para 2026, as articulações políticas apontam para outro cenário com o PT ganhando destaque.
Essa sinalização de aliança foi dada pelo deputado federal Vander Loubet (PT) em entrevista à CBN Campo Grande, quando anunciou o seu plano de concorrer ao Senado, em 2026, porque não quer mais saber da Câmara dos Deputados, depois de estar cumprindo o sexto mandato. Um recorde. Ele passou à frente de Nelson Trad que "pendurou o paletó e a gravata" após completar cinco mandatos.
Para executar o seu plano eleitoral, Vander está construindo aliança do PT com PSDB para o pleito de 2026 desde a campanha para governador, em 2022. Uma parte do PT apoiou Riedel a partir do primeiro turno e depois foi em peso para o segundo turno abraçar a candidatura do tucano.
Nessa parceria, o deputado petista seria candidato a senador ao lado do ex-governador Reinaldo Azambuja. Em troca, os petistas apoiariam a candidatura de Azambuja para senador. Como serão duas vagas em jogo, o eleitor votará em dois candidatos ao Senado por MS.
Com essa aliança, PP e PL até podem apoiar a reeleição de Riedel, mas não terão como lançar candidatos a senador na chapa do PSDB. A saída seria cada partido entrar na disputa com os seus dois candidatos ou se juntarem para uma aliança somente para o Senado.
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