Após a conclusão das obras do contorno ferroviário, prevista para julho deste ano, e com a transferência da operação da ALL para as novas instalações, o prédio da antiga Estação Ferroviária poderá se transformar em um espaço cultural. “Ali, onde funcionava a bilheteria, está tudo certo para ser a parte cultural”, disse a prefeita Márcia Moura.
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Com a saída do escritório da ALL da antiga estação, a responsabilidade pela preservação do prédio ficaria a cargo da Prefeitura, conforme documento assinado entre a empresa, Ministério Público e a administração municipal.
Segundo a prefeita, a ideia é de que o local passe a abrigar o Departamento de Cultura, em razão da quantidade de projetos culturais que vêm sendo desenvolvidos na cidade. “Ali, já temos o museu. Devido à quantidade de projetos culturais, a movimentação de pessoas no local é grande. Assim, elas ajudariam a cuidar da área. Em relação à retirada dos trilhos, temos que aguardar novos projetos”, adiantou.
Existem várias sugestões para a reutilização do local. O secretário de Obras, Getúlio Neves, por exemplo, defende que seja instalado um terminal rodoviário na antiga estação para o acesso dos ônibus coletivos. Com isso, seriam retirados o ponto de ônibus e os banheiros existentes na praça Senador Ramez Tebet.
O secretário de Obras defende que o prédio que abrigará o futuro Museu Ferroviário, localizado ao lado da estação, continue com essa finalidade. Na área onde funciona a Citocal, Getúlio deseja que o local passe a ser utilizado pelos feirantes, assim como a feira central, em Campo Grande. Já o barracão em que funciona a oficina, atrás do antigo Camelódromo, ele entende que deveria ser um espaço para eventos. “A exposição de flores da Apae, por exemplo, poderia ser realizada lá, assim como outros eventos desse porte”, comenta.
A diretora de Cultura, Vickie Vituri Garcia, acha que o galpão pode ser transformado em um teatro, com capacidade para 200 lugares. “É preciso dinheiro para o local ser adaptado com essa finalidade. Mas, poderiam ser realizados vários espetáculos e ensaios abertos para a população. São muitas as ideias”, disse.
Vickie entende também que o espaço central da antiga estação poderia abrigar um conservatório municipal para atender aos projetos do Departamento de Cultura. “Os projetos de dança, teatro, música e orquestra sinfônica poderiam acontecer no local”, salientou. Quanto ao museu, ela informou que já existe bastante material disponível para o seu funcionamento.
