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Problema

Zona azul de Paranaíba é motivo de críticas por colaboradores e usuários

Órgão é ligado ao Demutran e possui cerca de 260 vagas para carros em funcionamento

De acordo com os agentes, a falta de troco é um problema comum - Lucas dos Anjos/JPNEWS
De acordo com os agentes, a falta de troco é um problema comum - Lucas dos Anjos/JPNEWS

A zona azul de Paranaíba completará quatro anos de funcionamento em junho, e continua alvo de críticas de motoristas. O baixo número de monitores, apenas oito para a cidade toda, que reclamam das condições de trabalho, e até a falta de troco no pagamento de tarifas, são temas de reclamações e críticas em redes sociais.

“Um homem espancou e quebrou a máquina de ticket e o celular de uma ‘moça da zona azul’ no centro”, disse uma monitora que pediu para não ser identificada na reportagem.

No mês passado, um funcionário da zona azul foi agredido e ameaçado por um idoso, porque não tinha troco. O homem, segundo o monitor, se recusou a pagar. Não há informações se os casos foram comunicados à polícia.

De acordo com os agentes, a falta de troco é comum.  “Eu paguei R$11 e fiquei apenas um minuto na vaga. E isso foram duas vezes. Meu prejuízo foi de R$ 22”, reclamou Uelton Oliveira, de 25 anos.

O órgão é ligado ao Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) e possui cerca de 260 vagas de estacionamento. Até 27 de abril, a receita com tarifas foi de R$ 83 mil, conforme o Portal da Transparência do município. Em todo o ano passado, a receita foi de R$ 244 mil.

O secretário municipal de Finanças, Carlos Antonis Ferreira, disse que o Demutran é responsável pela administração da zona azul. O responsável Rogério Rodrigues não retornou ligações para entrevista.