Apesar de o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul ter estabelecido em sessão realizada no dia 15 de março a suspensão do projeto de construção de sua faraônica nova sede, no Parque dos Poderes, os custos com o projeto continuam aumentando.
Aos R$ 480 mil pagos à Engetela Comércio e Serviços para cercar a área onde seria construído o palácio, foram acrescentados mais R$ 33.989,20, por meio de aditivo contratual, elevando para quase R$ 514 mil a destinação do dinheiro do contribuinte apenas para esta empresa.
Mas os custos não param aí. Existe a projeção de mais despesas. Apenas com o projeto arquitetônico, a previsão de gastos é de R$ 3.688.530,34, recursos destinados ao escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, contratado sem licitação no ano passado.
No final, apenas com o cercamento da área e elaboração do projeto arquitetônico estão previstos gastos de mais de R$ 4,2 milhões.
Projeto de tombamento do Parque do Prosa, como é denominada a área onde está instalado o Parque dos Poderes, assim como a mobilização da sociedade, podem comprometer em definitivo a viabilidade do projeto.