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Azambuja anuncia secretários e lista desafios para seu segundo mandato

Quadro completo do primeiro escalão do governo estadual será anunciado quarta-feira; alterações atingem apenas quatro áreas

Azambuja anunciou a maior parte do primeiro escalão nesta sexta-feira; restante sai na quarta, dia 2 - Divulgação
Azambuja anunciou a maior parte do primeiro escalão nesta sexta-feira; restante sai na quarta, dia 2 - Divulgação

Quatro de nove secretarias estaduais tiveram seu comando alterado, conforme o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), considerando a capacidade técnica de seus novos titulares.

Geraldo Resende (Saúde), Felipe Mattos (Fazenda), Murilo Zauith (Infraestrutura) e Roberto Hashioka (Administração e Desburocratização) são novidade na equipe, que teve mantidos os secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), Antônio Carlos Videira (Segurança), Jaime Verruck (Desenvolvimento Econômico), Maria Cecília Amendola da Motta (Educação) e Elisa Cléia Pinheiro (Assistência Social e Trabalho). Fabíola Marquetti assume ainda o comando da Procuradoria-Geral do Estado, já Carlos Eduardo Girão se mantém na Controladoria-Geral.

Outros setores do governo devem ter seu comando definido até quarta-feira (2), na primeira reunião entre os gestores para traçar metas dos próximos quatro anos. Azambuja adiantou que a principal delas permanece sendo a redução de gastos com pessoal, contratos e melhoria nos sistemas de compras e licitações.

“Temos espaço para enxugamento [do quadro] olhando para as estruturas e aproveitando melhor o funcionário efetivo, diminuindo gastos com comissionados e terceirizações”, destacou. “Estamos no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal que impõe ao governo um olhar muito atento de todos os gestores para equilibrar receitas e despesas”.

Nessa equação, o não repasse do governo federal de R$ 100 milhões do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) vai exigir adequações no orçamento, em janeiro. Ao somar aos efeitos da crise econômica durante o mandato, Azambuja revelou sentir “frustração” por ter que atrasar entregas, como de hospitais no interior para evitar uma eventual recessão.

Balanço
Eduardo Riedel destacou que 90,24% das metas fixadas para este ano foram cumpridas. “Isso mostra que o governo teve foco e capacidade de selecionar os projetos que teriam impacto positivo”, observou.

Entre os avanços estão a entrega Hospital do Trauma, revitalização de 300 escolas, pavimentação de 100 quilômetros e recapeamento de outros 130 em rodovias. Já ficam para o próximo ano os editais de parceria público-privada para esgotamento sanitário, MS Digital e a concessão da rodovia MS-306.