O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), reconheceu a importância do PMDB e de partidos aliados para garantir a sua vitória no segundo turno das eleições para o governo do Estado em Mato Grosso do Sul. Azambuja disse que os oito partidos e lideranças do PMDB que o apoiaram no segundo turno, foram determinantes para que ele conseguisse virar a votação no interior, ampliar a vantagem em Campo Grande e Dourados.
"Teve importância a participação dos aliados, ninguém faz política sozinho, o apoio dos deputados estaduais e federais eleitos, assim como do senador Moka e da senadora eleita, Simone Tebet, foram essenciais, nós passamos de dez municípios, no 1° turno, para vencermos em 42 no segundo turno", declarou.
O tucano comentou que foi elaborada uma estratégia bem feita para que o PSDB conseguisse eleger o futuro governador do Estado. No primeiro turno, o PMDB lançou Nelsinho Trad como candidato ao governo do Estado. Já no segundo turno, os peemedebistas decidiram apoiar Reinaldo Azambuja, que reconheceu como fundamental o apoio do PMDB e dos aliados para a sua eleição.
UNIÃO
Em entrevista coletiva à imprensa, Reinaldo Azambuja afirmou que vai fazer um governo mais humano, priorizado a participação das pessoas. Ele disse que vai administrar para ter um Mato Grosso do Sul mais unido e sem restrições com a política do governo Federal, comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Reinaldo revelou que o cenário político do Brasil revela um país dividido por bandeiras partidárias, mas que vai procurar reverter essa situação em Mato Grosso do Sul. “Governo tem que pregar unidade entre os estados. A gente não governa para partidos, a gente governa para pessoas”, afirmou.
Reinaldo ainda lembrou que Mato Grosso do Sul foi o estado da União que menos recebeu recursos de transferências voluntárias nos últimos 10 anos, mas que este quadro deve ser revertido para impulsionar o progresso local.