A bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso nacional definiu as prioridades de investimentos para o Estado e apresentou nesta semana as indicações ao Orçamento de 2022 da União. A coordenadora da bancada, senadora Simone Tebet, informou que tais emendas são impositivas. Ou seja, é dinheiro garantido, não pode ser cortado pelo governo federal. “Tem que ser empenhado e tem prazo para chegar nas prefeituras, no governo, na vida do cidadão”, disse Simone. Todas as unidades da federação vão receber R$ 212 milhões.
Três Lagoas foi contemplada com R$ 15 milhões. Os recursos serão utilizados na obra do contorno rodoviário, que vai desviar o tráfego de veículos pesados da avenida Ranulpho Marques Leal, rodovia quer corta o perímetro urbano da cidade.
As obras do contorno, que já tem R$ 18 milhões garantidos em conta, ainda não foram iniciadas por questões burocráticas. A empresa contratada para a execução das obras ainda está fazendo readequações no projeto, que depende de aprovação do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). As indenizações aos proprietários de áreas rurais por onde o traçado vai passar, também não foram pagas ainda. A previsão é de que as obras sejam iniciadas apenas em 2022.
EMENDAS
Dentre as 15 emendas a que cada Estado tem direito, serão destinados R$ 50 milhões para o DNIT aplicar na obra da BR- 419. Outros R$ 10 milhões vão para a manutenção e conservação de rodovias em todo o Estado.
O governo estadual vai receber R$ 46 milhões para custeio e aquisição de equipamentos de Saúde e outros R$ 25.873.920,00 para a segurança pública. Outros R$ 6 milhões serão destinados à construção de postos da Polícia Rodoviária Federal. A capital vai receber R$ 33 milhões para obras e Três Lagoas, R$ 15 milhões para o contorno.
Outro montante de R$ 1 milhão para cada uma das obras já em andamento será destinado ao terminal de passageiros de Dourados e ao projeto Sul-Fronteira; R$ 7 milhões serão destinados à implantação de sistema de água potável nas aldeias indígenas do Estado.
Para a modernização e reestruturação do ensino superior serão destinados um total de R$ 17 milhões, sendo R$ 10 milhões para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); R$ 4 milhões para o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS); e R$ 3 milhões para a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).