Desde meados de 2013 os paranaibenses não contam mais com o acervo de livros da Biblioteca Municipal, isto porque desde esta data o prédio está fechado e os livros não foram transferidos para outro lugar. No local também era possível os usuários utilizarem computadores e internet.
O motivo do fechamento do prédio foram as más condições, como rachaduras na estrutura, com apenas dez anos de uso.
De acordo com a ex-secretária de educação e agora vereadora, Jane Paula da Silva Colombo, ela já enviou vários requerimentos para a Secretaria de Educação e agora Secretaria de Cultura solicitando a reabertura da Biblioteca.
"A Biblioteca tem um acervo muito grande, em todas as áreas, acho um descaso muito grande estar fechada até hoje, haja vista que o primeiro requerimento que eu fiz foi em 2013 e a resposta que obtive da Secretaria de Educação naquela época é que já estava sendo providenciada toda a documentação, via estado, para que fosse reaberta o mais rápido possível e feita a restauração do local", disse
Jane ainda reforça quando entregou o cargo, em 2012 o mobiliário era novo, assim como computadores e para ela, está tudo se perdendo.
A vereadora sugere que já que o recurso para restauração do prédio ainda não foi conseguido, que a mude de lugar, para que a população possa usar o acervo.
No município só há mais uma Biblioteca, que é a do Sesi, que além de não conter o mesmo acervo da outra, desenvolve os projetos próprios.
"A Biblioteca era diariamente usada pelos alunos da rede municipal, estadual, particular, e também das universidades e sei, como professora, que precisamos encaminhar o aluno para a Biblioteca, para ele aprender a fazer pesquisa, aprenda a manusear o livro buscando informação, principalmente no ensino fundamental", enfatizou.
Outro ponto que a vereadora destacou foi o fato de todos os livros da história de Paranaíba estarem lá. "A Biblioteca faz falta e as escolas estão com dificuldade, gostaria de ver ela reaberta o mais rápido possível", completou.
Conforme a secretária de Cultura, Ruth Marcela, são necessários cerca de R$ 80 mil para que o prédio seja reaberto, no caso o recurso segundo ela, será conseguido via Secretaria de Estado de Cultura, ou verba de gabinete do município.
Ainda não há previsão para que o prédio seja reaberto, mas segundo ela, já foi feita avaliação do que precisa ser reformado. "Já levamos engenheiro para ver esta questão estrutural, pensávamos que o dano era irreversível, mas não é, temos uma planilha e orçamento", justificou.