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Bolsonaro vem a MS dia 20 em meio a polêmica sobre palanque com tucanos

Presidente da República teve visita para daqui duas semanas confirmada pelo deputado federal Loester Trutis

Presidente da República e pré-candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), deve visitar Mato Grosso do Sul daqui duas semanas, no dia 20, conforme revelou nesta terça-feira (7) o deputado federal Loester Trutis, que também busca a reeleição e é do PL.

"Logo após recebermos Daniel Silveira, Carla Zambelli e Major Fabiana, nosso estado receberá Bolsonaro na capital, Campo Grande", revela Trutis em post no Instagram, citando a visita do deputado cassado Silveira ao lado das parlamentares bolsonaristas.

Em seguida, Trutis continua o texto em tom de desabafo, perguntando "o que é ser Bolsonarista leal?", se refereindo claramente a confusão ocorrida na Câmara Municipal, durante o ato com Silveira e Zambelli, alvo de protestos de até então aliados.

Parte dos bolsonaristas sul-mato-grossenses estariam insatisfeitos com o apoio do PL e do PP à Eduardo Riedel, candidato governista tucano à sucessão de Reinaldo Azambuja, considerado pelos "rebeldes" como um inimigo de Bolsonaro. Eles querem o presidente no mesmo palanque que o deputado estadual Capitão Contar, pré-candidato ao Governo pelo PRTB.

Até nome de plena confiança de Bolsonaro, a ex-ministra Tereza Cristina (presidente do PP de Mato Grosso do Sul), foi alvo de ataques de parte desses bolsonaristas, que continuam isentando o presidente dos atos de seus aliados de primeira hora.

No dia 20, uma segunda-feira, é esperado que Bolsonaro venha a Campo Grande e coloque de uma vez por todas uma pedra sobre a situação, subindo no palanque ao lado de Riedel para declarar apoio exclusivo ou pedir votos tanto para o peessedebista como para Contar.

A ligação umbilical de Riedel com o governador Reinaldo Azambuja é uma das questões que podem travam o acordo, mesmo com o pré-candidato tucano afirmando que está "fechado com Bolsonaro" e que fará dupla com Tereza, pré-candidata ao Senado na mesma chapa majoritária. Azambuja é crítico de atos da gestão federal, como a PEC dos Combustíveis.