O menor em população e o mais novo município de Mato Grosso do Sul, Figueirão, criado em 2003, há 8 anos, é o que tem o Legislativo que mais pesa no bolso do cidadão. Para manter os nove vereadores do Município, o gasto é estimado em R$ 250,09 por morador, com base no ano de 2009. Figueirão tem 2.928 habitantes.
O dado consta de relatório elaborado pela ONG (Observatório Social de Campo Grande), criada este ano com a promessa de fiscalizar e analisar os gastos públicos municipais.
Em Figueirão, o baixo número de moradores ajuda a explicar porque os vereadores ficam tão caros para os moradores, uma vez que o número, 9, é o mesmo para cidades que tem porte um pouco maior. Apesar de ser nova, a Câmara de Vereadores da cidade funciona em prédio próprio, construído entre 2007 e 2010.
Do outro lado-O relatório coloca Campo Grande no lugar oposto ao de Figueirão. A maior cidade, com 786 mil habitantes, tem o menor gasto per capita anual para manter os vereadores. Em 2009, o valor foi de R$ 38,22. O documento aponta ainda gastos com educação e saúde, setores essenciais na sociedade, revela disparidades e surpresas.
O município com maior gasto per capita em saúde, em 2009, foi Jateí, com R$ 869,97. O segundo maior valor foi encontrado em Jateí, de R$ 869,97. Nesse item, Campo Grande aparece com investimento per capita de R$ 599. Na educação, Taquarussu tem o maior investimento, de R$ 885,39 no ano de 2009. O menor valor foi o de Aquidauana, apenas R$ 137.
A cidade também aparece no relatório como a detentora do orçamento per capita mais baixo, de R$ 661. O orçamento por morador mais alto no período foi o de Jateí, de R$ 4.187,18.