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Candidato Nelsinho Trad fala de prioridades para o Bolsão

Reprise da sabatina acontece hoje, pela TVC, a partir das 20h20

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Durante a entrevista com o candidato ao Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PMDB), que participou na tarde desta quinta-feira da sabatina da TVC – Canal 13 foram lançadas perguntas sobre educação, inclusão social, privatização, mobilidade urbana, emprego, cultura, comunicação digital, habitação, desenvolvimento, segurança, esporte e lazer, saúde, qualidade de vida, sustentabilidade e turismo.

Sobre educação e a queda do rendimento escolar no Mato Grosso do Sul, o candidato disse defender a formação continuada no quadro do magistério, como fez enquanto prefeito em Campo Grande.

Para ele, tem que dar ao aluno, por exemplo, oportunidade à informática. “Todas as escolas devem ser informatizadas. Quero fazer isso em todo Estado”, disse.

Sobre inclusão social, ele defende a abertura de oportunidade para pessoais especiais, com acesso a cursos de especialização.

No assunto privatização, ele destaca a necessidade da criação de uma agência reguladora para evitar abusos das concessionárias. “Meu lema é chamar a população para dentro do Governo, para quem possam ajudar nas decisões”, comentou.

Quando o assunto foi mobilidade urbana, o candidato ao governo do Estado lembrou que viveu a situação em Campo Grande, de remover a linha férrea do centro urbano. De acordo com ele, para se chegar a esse ponto em Três Lagoas, é preciso unir forças, envolver líderes comunitário, conselheiros, entidades, população e outros segmentos para analisar o que pretende a coletividade, para definir posteriormente o que seria implantado no lugar.

Sobre habitação, o assunto questionado foi o déficit habitacional em Três Lagoas, de aproximadamente 7 mil famílias. Diante disso, Trad prometeu se, eleito, colocará em prática um projeto inovador. “Acredito que nenhum governante consiga acabar com o déficit habitacional, mas com certeza farei algo para amenizar”, destacou.

Questionado sobre a necessidade de implantar aterro sanitário em Paranaíba, o candidato ao governo disse que pretende fazer o mesmo que concretizou em Campo Grande, enquanto prefeito, que foi implantar um aterro sanitário, promover a coleta seletiva de resíduos e organizar uma cooperativa. “Sou político de sair do gabinete, então irei até Paranaíba para ajudar o prefeito Tita a buscar recursos, e assim colocar tudo em prática”, garantiu.

Quando o assunto foi desenvolvimento econômico, Nelsinho Trad lembrou que toda vez que se fala no assunto e também em atração de indústrias, fala-se também em incentivos fiscais e tributários, mas para ele, existe também a necessidade de organizar a cidade, melhorando a educação, a segurança e o setor de empregos.

Sobre cultura, o candidato afirmou pretender investir mais no setor, dando oportunidade aos artistas regionais, especialmente para aqueles que não estejam em Bonito e Corumbá.

Um dos projetos que mais chamou a atenção durante a entrevista foi o de saúde, onde ele disse que, eleito, vai construir, equipar e colocar para funcionar o Hospital Regional de Três Lagoas.

Também citou a necessidade de implantar cinco centros de exames no Estado, sendo um na Capital e quatro no interior, tendo Três Lagoas como um dos municípios a serem beneficiados.

A implantação de um centro de recuperação de dependentes químicos também faz parte de seu plano de governo.

No setor da segurança pública, ele citou a importância de se investir em tecnologia, com uso de câmeras. “Darei autonomia para que policiais militares atuem, assim como que tenham acesso a cursos de capacitação. Mas também vou exigir que eles saiam dos gabinetes, do conforto do ar condicionado e vão para as ruas”, informou.

POVO PERGUNTA

Pessoas da comunidade de diversos municípios do MS fizeram suas perguntas direcionadas ao setor rural, empresarial, educacional, dentre outros. Como foi o caso do empresário Nelsinho Zati que o questionou sobre as dificuldades de conseguir vagas em creches e escolas.

O candidato falou que pretende investir nesse setor para minimizar os atuais efeitos negativos enfrentados pelas famílias e estudantes.