A campanha eleitoral nas ruas teve início há 25 dias. Porém, neste ano, está mais tímida e pobre do que nunca. O pouco barulho e movimento nas ruas de Três Lagoas podem ser reflexos da nova lei eleitoral que proíbe financiamento de empresas a políticos e a partidos.
Com isso, os candidatos a prefeito e vereador estão tendo que “se virar” para fazer propaganda. Os candidatos aos cargos do Legislativo são os que mais precisam usar a criatividade para divulgar suas propostas porque não têm mais espaço em programas eleitorais, e aparecem apenas em inserções das coligações, no rádio e na TV, com tempo bem reduzido.
Em Três Lagoas, até agora, apenas dois candidatos a prefeito conseguiram arrecadar recursos para a campanha. Ângelo Guerreiro (PSDB) arrecadou R$ 90,5 mil. Desse montante, R$ 85,3 mil são de doações de pessoas físicas. As despesas de campanha somam até agora, R$ 26 mil. Jorge Martinho (PSD) recebeu, até esta semana, R$ 28 mil. Desses, R$ 14 mil são de doações de pessoas físicas. A campanha do candidato já consumiu, até o momento, R$ 9 mil. Os demais candidatos a prefeito, Idevaldo Claudino (PTB) e Paulo Leite (PHS), não apresentaram receita e nem gastos de campanha à Justiça Eleitoral.
Em razão da falta de recursos, candidatos a vereador estão fazendo campanha até de bicicleta por falta de gasolina ou de condições para pagar um carro de propaganda volante. Alguns saem de porta em porta pedindo votos, outros usam a criatividade. Um deles colocou uma caixa de som na bicicleta para divulgar campanha, número e coligação que participa.