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CCJ adia de novo depoimento de secretários em caso de improbidade

Chefes de Finanças e de Administração da Prefeitura de Três Lagoas vão depor dia 14

Assessor da prefeitura já foi ouvido pela CCJ - Elias Dias
Assessor da prefeitura já foi ouvido pela CCJ - Elias Dias

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Três Lagoas prorrogou mais uma vez o depoimento dos secretários municipais de Finanças e Administração, Fernando dos Santos Pereira e Janaina Ávila Lunardi, respectivamente, sobre a investigação envolvendo o assessor de comunicação da prefeitura da cidade, Sebastião Rodrigues Neto. Fernando Pereira e Janaína seriam ouvidos na semana passada, mas a oitiva foi adiada para ontem e, agora, para a próxima segunda-feira, dia 14.

Segundo o presidente da CCJ, o vereador Jurandir da Cunha Viana, o Nuna, os secretários tinham compromissos nesta semana e não poderiam ir à comissão. O vereador adiantou que o secretário de Finanças será ouvido às 8h e Janaína Lunardi, às 8h30.

Questionado sobre a necessidade de colher esses depoimentos, já que o próprio assessor de comunicação confirmou que a empresa Expressão MS é registrada em nome de sua esposa, com quem é casado pelo regime de comunhão parcial de bens, e do filho, Nuna disse que sim, porque a comissão quer esclarecer dúvidas em relação ao contrato da prestadora de serviços com o poder público.

Ainda de acordo com o presidente da CCJ, já foram solicitadas à prefeitura e à Câmara Municipal cópias do contrato que a empresa tinha, por meio de agência de publicidade, com a administração municipal e com o Legislativo.

O presidente da CCJ ressaltou que, após ouvir os secretários, será possível concluir o relatório. “Queremos fazer um trabalho bem feito para não haver questionamentos por parte do Ministério Público”, destacou.

No mês passado, a Corregedoria Geral do Ministério Público recebeu denúncia de possível prática de ato de improbidade administrativa praticado por Sebastião ao ter autorizado a contratação de uma empresa de sua propriedade. Sebastião também teria recebido da câmara, o que contraria o Estatuto do Servidor Público Municipal.