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Série Desafios

Cidade carece de espaços públicos para apresentações culturais

Cidade não dispõe de nenhum espaço público para eventos como peças de teatro

Barracões da ferrovia poderiam ser aproveitados para projetos culturais - Arquivo/JP
Barracões da ferrovia poderiam ser aproveitados para projetos culturais - Arquivo/JP

A próxima administração de Três Lagoas terá a missão ainda de conseguir espaços para a realização de eventos, como apresentações culturais. A cidade não dispõe de nenhum espaço público para esse tipo de evento.

O Departamento de Cultura, quando precisa utiliza o anfiteatro da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) ou da escola Dom Bosco. Como os dois estão impossibilitados de realizar eventos, tem utilizado um dos galpões da antiga ferrovia, no centro da cidade. No entanto, o local não dispõe de infraestrutura adequada. A prefeitura tem também o auditório do Cras “Coração de Mãe” e do Centro Cultural Professora Irene Marques Alexandria, mas são espaços pequenos e inadequados para determinados eventos.

A prefeitura iniciou neste ano a construção da primeira etapa do centro de convenções. A obra, em construção no bairro Novo Aeroporto, foi orçada em R$ 6 milhões. O empreendimento, no entanto, será executado em três etapas.

A diretora do Departamento de Cultura, Vickie Vituri Garcia, lamenta o fato da prefeitura não ter conseguido ainda viabilizar a área em que pertencia a antiga ferrovia na área central para executar o projeto do Corredor Cultural. “O meu sonho seria transformar toda essa área em um complexo cultural, que pudesse oferecer escola, centro de ensino artístico, conservatório, um museu, enfim aproveitar esse espaço, mas destinado à cultura, turismo e eventos”, destacou.

Segundo Vickie, a prefeitura tentou colocar em prática esse projeto, mas por não ter recebido ainda essa área que pertence à união, não foi possível. A diretora alerta que existe a necessidade da recuperação e preservação desse patrimônio que pertencia à ferrovia. “Corremos atrás, mas ainda não recebemos essa área”, frisou.