O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira (PT), viaja hoje para Brasília (DF), com agenda marcada com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo a assessoria do prefeito, Ruiter vai apresentar projetos prioritários para a Saúde no município. Entre os principais está a construção da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal e do Centro de Hemodinâmica do Hospital de Caridade de Corumbá, único da região e responsável pelo atendimento da população local, de Ladário e dos bolivianos que residem na fronteira.
A saúde da cidade pantaneira ainda convive com problemas de atendimento, principalmente na Santa Casa da cidade. O Pronto Socorro da entidade, responsabilidade do município, está sendo reformado, e possui capacidade quase totalmente restrita para casos de emergência.
A assessoria da Prefeitura informou que a primeira etapa da reforma do Pronto Socorro já foi finalizada. O ambulatório, ao lado do PS, está sendo reformulado também. A previsão é instalar um Pronto Socorro maior, que inclua a área do ambulatório.
Ruiter já encontrou assessores do ministro da Saúde dois meses atrás, quando foi agendado um encontro com Padilha para amanhã.
Outras propostas que serão são a implantação de aparelhos de ressonância magnética e hemodinâmica, ambos com custeio do Ministério da Saúde, e de um setor de cirurgia vascular já foram protocolados no ministério.
Outra reivindicação da Prefeitura é a construção de mais 34 leitos na Santa Casa. A proposta é que sejam 10 leitos destinados para a cirurgia geral; 10 para vítimas de Acidente Cardiovascular (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); 10 para clínica médica; e os outros quatro para cirurgia bariátrica. Os projetos também buscam a digitalização do Raio-X e do exame de mamografia do hospital, com tele-medicina anexada; melhorias no Centro Cirúrgico e UTI do hospital e reaparelhamento do Pronto Socorro Municipal, em fase final de reforma pela Prefeitura.
A Saúde de Corumbá também enfrentou problemas com o Ministério Público Federal, que chegou a ameaçar, em janeiro de 2010, cortar verbas do município caso não se adequasse a medidas de higiene e salubridade, além de instalação de ponto eletrônico. Na época, a prefeitura da cidade se comprometeu a cumprir todas as exigências do MPF.