A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada na semana passada para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo vereador Jorge Martinho (PSD), ainda não se reuniu para definir como serão os trabalhos de investigação. Entretanto, o presidente da comissão, o vereador Jorginho do Gás (PSDB) disse que na próxima semana haverá uma reunião entre os três parlamentares que compõem a CPI para definir o plano de trabalho.
Em razão da campanha eleitoral, Jorginho ressaltou a dificuldade para os vereadores se reunirem. “Mas, vocês podem ficar tranquilos, pois na semana que vem vamos nos comunicar com vocês [imprensa]”, destacou. O parlamentar informou também que o presidente da Câmara deve contratar alguns profissionais, como um advogado, por exemplo, para ajudar na elaboração dos trabalhos.
Conforme decreto publicado na semana passada, no Diário Oficial, a comissão terá 60 dias, a partir da data de publicação, para concluir as investigações. O trabalho poderá ser prorrogado por até 90 dias. “Podem ficar tranquilos, pois vamos concluir os trabalhos dentro do prazo”, frisou.
SESSÃO
Na sessão desta terça-feira, existia a possibilidade da abertura de uma Comissão Processante (CP), no lugar da CPI, já que o presidente da Câmara, Jurandir da Cunha Viana (PMDB), e o vereador Antônio Empeke Júnior, o Tonhão (PMDB), entendiam que existiam provas suficientes contra o vereador. Entretanto, o assunto não foi discutido na sessão.
O assunto voltou a ser tema de discussão entre Tonhão e Jorge Martinho. Entretanto, diferente do que se imaginava, os demais vereadores não se manifestaram sobre o assunto e preferiram ficar no campo das propostas e indicações.