A construção do Hospital Universitário de Três Lagoas depende da liberação de R$ 36 milhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da contrapartida de R$ 8 milhões do governo do Estado. A liberação deste recurso foi tema da reunião de ontem, entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
O governador esteve nesta quarta-feira, 4, no Rio de Janeiro, para tratar da retomada da obra da UFN III e do pagamento aos fornecedores e, aproveitou para ir ao BNDES verificar como está o processo de liberação do financiamento para a construção do Hospital Universitário de Três Lagoas. A reunião contou também com a presença dos deputados estaduais Eduardo Rocha (PSDB) e Ângelo Guerreiro (PSDB).
O presidente do BNDES disse ao governador que o financiamento para a construção do hospital está em curso.“Recebemos hoje o governador Reinaldo com prazer. Repassamos toda a agenda de Mato Grosso do Sul, que vai caminhando bem. Examinamos a possibilidade de encaixar nos financiamentos o hospital em Três Lagoas. Isso é perfeitamente factível e está em curso. As tratativas do hospital estão em curso, mas será possível remanejar os recursos para viabilizar a iniciativa”, declarou Coutinho.
A senadora Simone Tebet (PMDB) já havia declarado ao Jornal do Povo no início desta semana que, o governo federal solicitou contenção de gastos no começo deste ano, e que recursos deveriam ser liberados depois do primeiro trimestre. Durante a reunião de ontem, o presidente do BNDES não deu prazo de quando devem ser liberados os financiamentos.
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A obra do Hospital Universitária, que visa atender ao Curso de Medicina da UFMS, em Três Lagoas, já era para ter sido iniciada no começo do ano passado. Depois de alguns problemas relacionados aos processos de licitação, em outubro do ano passado, ficou decidido que a empresa CMT- Engenharia executaria a obra pelo valor de R$ 41,2 milhões. O ex-governador André Puccinelli (PMDB) chegou a vir em Três Lagoas em dezembro do ano passado para autorizar o início do empreendimento. Entretanto, como o recurso ainda não foi liberado, o atual governador não pode autorizar o início da obra.
CELULOSE
Ainda durante a reunião de ontem, o governador aproveitou para saber como anda o processo para a liberação do financiamento para a ampliação das empresas de celulose em Três Lagoas e para a construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo. “Temos grandes projetos que têm o interesse do governo do Estado e o presidente Luciano disse que vai aportar recursos para ampliar esse segmento em Mato Grosso do Sul, desde que sejam projetos bem concebidos e com viabilidade”, disse Reinaldo Azambuja.
O governador aproveitou para debater a possibilidade de novos empréstimos com o BNDES. Segundo Azambuja, o presidente do BNDES disse que o governo estadual poderia apresentar novos projetos para serem encaminhados ao BNDES para serem analisados. Durante a reunião ficou acertado que, nos próximos meses uma equipe do BNDES virá ao estado para discutir investimentos em Mato Grosso do Sul.
