Na semana passada a CBN mostrou que o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad deixou de investir mais de R$ 880 milhões na Saúde pública do município nos últimos seis anos.
Desde que ele assumiu o mandato, em 2017, até a sua renúncia no dia 2 de abril deste ano, reiteradamente ele descumpriu a Lei Orçamentária Anual, deixando de aplicar os 15% constitucionalmente estabelecidos para a área da Saúde.
Esse foi o tema abordado nesta terça-feira pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta, que trouxe a informação de que as contas do ex-prefeito, de 2017 a 2022, ainda não foram analisadas e julgadas pela Câmara Municipal.
O TCE enviou no dia 22 de junho passado à Câmara Municipal parecer favorável à aprovação das contas relativas ao exercício de 2018, mas com ressalvas.
“Não sabemos do que se tratam essas ressalvas, mas se analisarmos a situação fiscal da prefeitura, reprovada por entes como o Banco Central, Tesouro Nacional e Firjan, além do desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, essa situação não deve ser nada positiva”, disse o jornalista.
E o que acontece caso a Câmara Municipal, ao julgar as contas de Marquinhos Trad eventualmente as reprove?
Ele ficará inelegível e, caso tenha sido eleito governador, perde o mandato. Viverá numa constante insegurança jurídica, podendo ser apeado do poder a qualquer momento.
Portanto, a partir de agora está nas mãos dos vereadores analisar e discutir o processo TC 2682/2019, referente às contas de 2018.
Confira abaixo a entrevista completa:
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