A Câmara de Vereadores de Três Lagoas instaurou na sessão desta terça-feira (19), uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncia de possíveis irregularidades no uso de verbas públicas destinadas ao Hospital Auxiliadora, entre janeiro de 2017 e abril de 2020.
A primeira CPI contra o hospital, aberta há 15 dias, foi arquivada antes mesmo do início das investigações, sob a alegação da falta de fato determinante. Agora, o autor do requerimento para a abertura da CPI, Davis Martinelli (DEM), conseguiu aprovar novamente a CPI após apresentação dos fatos determinantes.
Entre as denúncias apontadas, estão a contratação de empresa de consultoria de propriedade de pessoas com grau de parentesco com a tesouraria do hospital; nomeação de coordenadora de enfermagem na ala pediátrica sem registro em órgão de classe; nomeação de coordenadora de enfermagem com grau de parentesco com o diretor da instituição; compra de R$ 150 mil em flores e aumento salarial desproporcional para integrantes do primeiro escalão.
A CPI é composta pelos vereadores Jorginho do Gás (PSDB), que é o relator, Antônio Empeke Junior, oTonhão (MDB), é o membro, e Davis Martinelli, que foi escolhido o presidente.
A comissão terá o prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos.
ARQUIVOU
Ainda na sessão desta terça-feira, foi arquivado o relatório da Comissão de Investigação, criada pela resolução no ano passado, para apurar denúncia de “eventual ato antieconômico e ineficiência administrativa pelo desuso de ônibus da Prefeitura de Três Lagoas, que estão se tornando sucata, enquanto se gasta milhões para a contratação de empresa de transporte”.
A comissão de investigação foi composta pelos vereadores Luiz Akira (presidente), Davis Martinelli (relator) e Ivanildo Teixeira (membro). O plenário acatou o relatório e aprovou o arquivamento, por entender que não havia irregularidades.