Veículos de Comunicação

3

Da luta pelo meio ambiente ao fortalecimento do sindicalismo

O ex-vereador, Gilmar Tosta, candidato a deputado estadual, afirma que, além de lutar pelo fortalecimento sindical, fará papel de fiscalizador na Assembléia Legislativa

-
-

Três mandatos como vereador (1997 a 2008), petista há sete anos, casado, três filhos, Três-lagoense de coração, o advogado Gilmar Garcia Tosta (49), pleiteia cargo na Assembléia Legislativa, pelo PT, fundamentado no retorno do papel fiscalizador do deputado que, segundo ele, está “esquecido”. “Luto pela transparência. Fui autor da lei que prevê o voto aberto nas sessões”, afirma o candidato a deputado estadual.

Na eleição passada, ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura de Três Lagoas, como candidato pelo PT. “Tive quase dez mil votos contra a candidata do PMDB, que detém estrutura financeira para contrapor com nossos poucos recursos”, explica. Para ele, a população reconhece quando se executa um bom trabalho. “Além de moralizar o legislativo municipal, com a redução de 90 para 45 dias do recesso parlamentar e o voto ético, cumpri com meu papel de fiscalizador do executivo”, declara o candidato.

Aliado de Zeca do PT, Gilmar foi autor da lei municipal contra o nepotismo. “Antes, cada vereador que assumia trazia na “bagagem” a família para trabalhar na Câmara” e da municipalização do licenciamento ambiental. “Agora trabalharei no Projeto “Costa Leste”, que luta pela indústria “limpa” do turismo”.

Gilmar aponta como grande projeto em sua futura gestão, a criação de líderes que possam estar à frente das questões sindicais. “Três Lagoas se industrializou através dos incentivos fiscais às empresas, porém a população permaneceu estagnada devido a falta de representação efetiva em algumas classes trabalhadoras. Com uma arrecadação em torno de 200 milhões de reais, fica fácil trabalhar, mas a classe empregatícia ainda não é valorizada”.

Sobre a interferência de Simone Tebet no governo André, Gilmar é enfático “Puccinelli não dá espaço para ninguém. Simone será apenas uma figura decorativa. As pessoas devem analisar quem irá efetivamente governar”, conclui.