Todos os quatro convidados que falaram hoje na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), representando professores, pesquisadores, alunos de jornalismo e a Ordem dos Advogados do Brasil, manifestaram-se favoravelmente à exigência do diploma para o exercício do jornalismo.
O último a se apresentar, o presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismos (SBPJor), Carlos Franciscato, contou que o grupo que representa não concordou com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com o diploma, mas ficou ainda mais perplexo com os termos do relatório do ministro Gilmar Mendes sobre o processo. A surpresa, explicou ele, ficou por conta da "pouca densidade da Suprema Corte do país sobre o que seja o jornalismo", o que ficou expresso no voto e também nas opiniões de outros ministros durante a votação da matéria, disse ele.
Franciscato informou que a categoria dos pesquisadores apóia a movimentação do Congresso Nacional no sentido de reverter a decisão do Supremo sobre o tema.
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