O delegado da 3ª delegacia de Polícia Civil, Orlando Vicente Abati Sacchi, solicitou ao Ministério Público Estadual prorrogação de prazo para concluir o inquérito policial que investiga se o presidente da Câmara Municipal de Três Lagoas, Jorge Aparecido de Queiroz, cometeu ou não crime de apropriação indébita, conforme denunciado por seu ex-assessor, Antônio Alves Siqueira, o Tonico.
De acordo com o delegado, em 30 dias não foi possível concluir o inquérito, que se encontra com 542 folhas, distribuídas em três volumes. O inquérito policial foi instaurado a pedido do Ministério Público Estadual, que também investiga a denúncia contra o presidente da Câmara.
Sacchi disse que algumas pessoas já foram ouvidas e a delegacia já encaminhou carta precatória para ouvir o depoimento de outras, que não moram em Três Lagoas. Em razão da complexidade e do volume do documento, o delegado disse que não tem previsão para a conclusão do inquérito, que segue em segredo de justiça.
Conforme já divulgado pelo Jornal do Povo, o ex-assessor procurou o Ministério Público, em dezembro do ano passado, para denunciar que era obrigado a devolver parte do seu salário e dinheiro de diárias não utilizadas para o presidente da Câmara Municipal.