O Partido dos Trabalhadores pode ter um nome alternativo na disputa pelo Governo de Mato Grosso do Sul em outubro. Conforme antecipado pela CBN Campo Grande na quarta-feira (30), o professor universitário Thiago Botelho, de Dourados, foi alçado a possível nome a representar a sigla nas eleições deste ano e ser protagonista no palanque local para Lula.
Em entrevista ao vivo nesta manhã de quinta-feira (31) ao Jornal CBN Campo Grande, o deputado estadual petista Amarildo Cruz confirmou Botelho, até então pré-candidato ao Senado, como nome de confiança para entrar na disputa pelo principal partido da esquerda.
"O PT terá candidato próprio ao Governo do Estado. Temos vários nomes, um encaminhamento com o ex-governador Zeca, que sempre foi nosso candidato, nossa maior liderança, mas trabalhamos uma outra alternativa em função da inelegibilidade dele, que é pública", frisa.
Amarildo completa ainda que vem trabalhando bastante o nome de Thiago Botelho. "É uma figura de articulação muito forte. O pai e a mãe deles são fundadores do PT aqui no Estado, ele é muito preparado e está a altura de representar-nos muito bem".
Confira a o trecho da entrevista com Amarildo logo abaixo:
Zeca também estava inelegível na campanha de 2018, quando brigou por vaga ao Senado, porém conseguiu a lideração via liminar. Dessa vez, a possibilidade de uma liminar voltou a ser levantada pelo partido, mas a decisão sairia apenas no meio do ano, em período considerado muito curto para realizar uma campanha completa para o Executivo.
Assim, surge Botelho como "novo nome" entre os petistas. "É jovem, uma pessoa antenada. Vocês verão uma grande novidade", disse Amarildo, completando. "Temos de 15% a 25% dos votos. Isso nos levaria para o segundo turno. Então acho que essa candidatura é forte", revela o deputado, apontando números bastante otimistas para um nome tão novo na política como Botelho.
Na próxima terça-feira (5) o PT realiza uma reunião com os membros da Executiva sul-mato-grossense para discutir a atuação do partido nas próximas eleições. Já na sexta-feira (8), será a vez da discussão se estender para todo o diretório da sigla. Wladimir Ferreira, presidente regional do PT, afirma que dali partirão as definições do partido.