A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, elogiou publicamente o empenho do governador André Puccinelli para incluir os projetos de Mato Grosso do Sul no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao abrir a conferência principal do segundo dia do seminário “Crise – Desafios e Soluções na América do Sul”, no Espaço das Américas, Dilma lembrou que conheceu André durante uma reunião no Paraná e que a partir dali houve uma grande parceria para implantar o PAC no Estado. “Fizemos juntos um trabalho intenso para levar o programa ao Mato Grosso do Sul”, disse ela, relatando aos participantes brasileiros, paraguaios, uruguaios e argentinos do evento como o primeiro encontro com André desencadeou a parceria em benefício do Estado.
A articulação pelo programa foi uma das principais ações de Puccinelli nos primeiros meses de governo, ainda em 2007. Sem ter apresentado até o fim de 2006 nenhum projeto que garantisse os recursos do PAC, Mato Grosso do Sul corria o risco de ficar de fora do pacote de investimentos. Com apoio da bancada federal e em articulação com as prefeituras, André conseguiu garantir para Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá obras prioritárias de habitação e saneamento.
Garantiu também a entrada de Corumbá no programa. O município não estaria contemplado a principio, por ter menos de 150 mil habitantes. Mas o apelo ambiental da cidade pantaneira garantiu dinheiro para obras de esgotamento sanitário. O município, que não possuía rede de esgoto, passará a contar com praticamente 100% de atendimento.
Segundo relatou Dilma Roussef, a agilidade e regularidade nas contratações e execução das obras ajudaram Mato Grosso do Sul a conseguir a inclusão de novos projetos para as próximas etapas do PAC, na área de infraestrutura. O pacote inclui pavimentações rodoviárias e o projeto do ramal da ferroeste, ligando Maracaju e Dourados à Cascavel (PR), criando rota de escoamento da produção até o Porto de Paranaguá.
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