Quando sair do governo para se candidatar às eleições de 2010, no início de abril, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) deixará o abrigo seguro do governo e cairá nas mãos do PT. Serão três meses sem inaugurar obras ou se apoiar no carisma e popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Trata-se de um período temido por todos os candidatos, uma espécie de "buraco negro" que se estenderá até 6 de julho, quando a propaganda eleitoral por meio de carros de som e comícios será permitida. É um período ruim para todos, mas pior ainda para uma candidatura que saiu do zero, como é o caso de Dilma. Um intervalo de tempo perigoso que o PT tentará driblar no limite da legislação eleitoral.
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