Depois da maior crise institucional de sua história, Dourados volta às urnas neste domingo para eleger novo prefeito que comandará a cidade por quase dois anos. Na disputa pelo mandato tampão estão: Geraldo Sales (PSDC), nº 27; Genival Valeretto (PMN), nº 33, da coligação “Mobilização Trabalhista” (PTN/PMN/PHS); Murilo Zauith (DEM), nº 25, da coligação “União por (DEM), nº 25, da coligação “União por Dourados” (PDT/PSL/PTB/PMDB/PRP/PV/DEM/PTdo B/PT/PR/PSB/PSDB/PP/PPS/PRB);DT/PSL e José Araújo (PSOL), nº 50.
A diplomação do eleito está prevista para 28 de fevereiro. O dia da posse não foi definido pela Câmara de Dourados, mas a previsão é de que até 1º de março o novo chefe do Executivo seja empossado. A eleição extraordinária de Dourados foi determinada pela Justiça Eleitoral após as renúncias do então prefeito, Ari Artuzi, e do seu vice Carlinhos Cantor, em razão das suas prisões por denúncias de corrupção na administração municipal.
Neste domingo os trabalhos começaram às 7h, quando os mesários verificaram a instalação da sessão. Às 8h as sessões são abertas para a votação. Às 17h encerra o processo, seguido pela apuração e emissão de boletins com os primeiros resultados. Para votar basta apresentar o título de eleitor com documento de identificação com foto. Quem não puder comparecer para votar tem dois meses para justificar a ausência. Do contrário, o eleitor terá restritos seus direitos. Ficará impedido de assumir concurso público, requerer passaporte, entre outros.
Custo
Segundo dados do TRE, a eleição extemporânea vai custar R$ 330 mil. O montante está relacionado a novos gastos com alimentação, combustível, compra de material de consumo, equipamentos permanentes, além de água, energia, hora extra a funcionários, entre outros.
O TRE encaminhou aos cartórios de Dourados 380 urnas eletrônicas. No total, Dourados terá 415 sessões eleitorais em 76 locais de votação.