O candidato ao governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), respondeu no segundo bloco da sabatina realizada em parceria entre os Grupos RCN e Correio do Estado perguntas feitas por representantes de classes.
A primeira pergunta partiu do diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindifiscal), Rodrigo Falcon, sobre tributação, superávit e como pode gerar emprego e renda. O candidato tucano respondeu que no Brasil inteiro ocorreu superávit e agora os estados vão começar a sentir a pressão do custeio do servidor público. “Se queremos gerar uma sociedade competitiva temos investir no público e no privado. Diminuindo imposto de forma seletiva, diminuindo a carga tributária e alíquotas, principalmente pensando no pequeno empresário.
Riedel avalia que a chave para manter o equilíbrio está no crescimento do estado, volume arrecadado e eficiência do estado de maneira a melhorar todas as áreas da política pública, tecnologia para dar mais eficiência.
O segundo a questionar o candidato Eduardo Riedel foi o médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda, que fez uma pergunta na área de saúde sobre a proposta se caso eleito governador para melhorar a cobertura vacinal do Estado que caiu no período pandêmico. Eduardo Riedel foi cirúrgico ao falar que caso eleito irá fazer força-tarefa, propagandas, incentivar a população da importância de se vacinar. “Mato Grosso do Sul foi excelência na vacina contra a Covid-19 e ainda houve crescimento na economia do estado. Não vou titubear em fazer políticas públicas, chamar a população para participar e mantermos MS como foi na vacinação da Covid-19 excelência na vacinação de outras doenças”, argumenta
A terceira pergunta foi feita pelo presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-MS, Márcio Avila, que questionou o candidato tucano sobre o que ele faria para fomentar as prerrogativas da advocacia e novos mercados de trabalho para o operador do Direito e o que fara para pagar os precatórios do Estado. O tucano explicou que é muito importante o trabalho do advogado e vai continuar fomentando o trabalho da categoria. Ele lembrou que houve algumas conquistas da categoria como sala específica nos presídios.
Ao responder sobre os precatórios, Riedel disse que vai continuar acelerando os pagamentos dos precatórios e priorizar a antecipação dos valores devidos.
O último a fazer a pergunta no segundo bloco foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Renato Paniago, que questionou como o candidato caso eleito vai fazer para desburocratizar a coisa pública. Riedel explica que vai rever as alíquotas, mas o que tem que mudar é fazer a Reforça da Previdência que está sendo discutida no Congresso Nacional. “No meu governo vamos acompanhar de perto. Vamos buscar o franco relacionamento com o setor produtivo e vamos manter um ambiente simplificado e faremos reuniões quadrimestral para discutir com o setor”, finaliza.
Com a desistência do candidato do PRTB ao governo do estado, a dinâmica do debate mudou para uma sabatina com o candidato tucano, Eduardo Riedel. Permanecerá sendo três blocos com perguntas sorteadas, no segundo bloco o candidato será sabatinado por representantes de entidades de classe e o último bloco Riedel será questionado por jornalistas.