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Ganha Mas Não Leva

Em 4 municípios, vereadores podem não tomar posse

Não há hipótese do segundo colocado ser diplomado e empossado

Não há hipótese do segundo colocado ser diplomado e empossado - Arquivo/JPNEWS
Não há hipótese do segundo colocado ser diplomado e empossado - Arquivo/JPNEWS

Quatro municípios de Mato Grosso do Sul poderão começar o ano de 2021 sem prefeito e as eleições do dia 15 correm o risco de serem inúteis. Isso porque, pela minirreforma eleitoral de 2016, não há hipótese do segundo colocado ser diplomado e empossado ao cargo no caso de impugnação da candidatura do vencedor. Se ele não reverter a situação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes da posse, será realizada nova eleição. 

Hoje Mato Grosso do Sul tem candidatos inelegíveis mais votados em Angélica, Bandeirantes, Paranhos e Sidrolândia. Cassuci, do PDT, foi mais votado em Angélica. Ele venceu Roberto Cavalcanti, do DEM, por 53,02% a 46,98% dos votos.  Na mesma situação está Álvaro Urt, do DEM, de Bandeirantes. Ele ganhou nas urnas de Marcelo Abdo, do MDB, por 53,63% a 31,02%.

Caso semelhante de Sidrolândia, onde Daltro Fiúza, do MDB, que obteve 46,44% contra 39,51% de Enelvo Felini, do PSDB.
Em Paranhos, Heliomar Klabunde, do MDB, ganhou com ampla margem de voto. Ele venceu Dirceu Bettoni, do PSDB, por 61,67% a 38,33%.

Em todos esses municípios, poderão ter novas eleições se os impugnados, não conseguirem mudar a decisão no TSE. A legislação permite que eles disputem sub-júdice  mas realiza nova eleição, sem dar posse ao segundo colocado.