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Em manifesto, PT critica oposição e uso da religiosidade nas eleições

O PT afirma aqui que a oposição busca confundir o debate político nacional, espalhando ?mentiras e acusações infundadas?

A coligação liderada pelo PT divulgou nesta sexta-feira (8) um manifesto em defesa da campanha de Dilma Rousseff no segundo turno. O objetivo é “repelir a guerra suja” feita contra a presidenciável petista, de acordo com declaração de José Eduardo Dutra, presidente do PT. A decisão foi tomada ontem durante reunião da Executiva Nacional do partido, em Brasília.

O manifesto exalta os resultados do PT nas urnas. Dilma teve 47 milhões de votos e 11 governadores da coligação em torno do partido foram eleitos no primeiro turno.

O texto critica a candidatura da oposição que, segundo petistas, “encontra-se mergulhada em contradições”.

– Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia ‘aparelhismos’, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas.

O PT afirma aqui que a oposição busca confundir o debate político nacional, espalhando “mentiras e acusações infundadas”.

– Repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. […] O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.

De acordo com o manifesto, o que está em jogo “é o confronto entre dois projetos”. O governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso), apontado como uma época de paralisia econômica, endividamento interno e do desemprego, é contraposto ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado como o que foi capaz de fazer mudanças, como gerar mais empregos e retirar milhões da pobreza.

Dilma é citada, no texto, como a pessoa que será capaz de fortalecer o Estado e valorizar o funcionalismo. Uma série de iniciativas do governo Lula e de Dilma, quando foi ministra da Casa Civil, são mencionadas. A isso, seguem-se promessas da candidata.

O manifesto termina exaltando a liberdade e rejeitando a censura, além de convocar brasileiros para a mobilização pela eleição,