Na disputa das prévias do PSDB, quatro concorrentes almejam sair como candidatos à presidência da República nas eleições de 2022. O governador de São Paulo, João Dória tem na concorrência, Eduardo Leite, que governa o Rio Grande do Sul, além do senador cearense Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Dória classificou que a corrida pela candidatura em seu partido é positiva e projeta nacionalmente o PSDB. “Gosto das boas disputas, não das ruins e fracas. Construí minha vida ao longo desses últimos quatro anos, vencendo bons resultados”.
Para conseguir votos necessários à sua aprovação como candidato nas prévias que acontecem no dia 21 de novembro, Dória escolheu Mato Grosso do Sul para iniciar suas articulações. O governador desembarcou nesta sexta-feira (9) em Campo Grande, onde apresenta no dia seguinte, suas propostas para o país.
Em coletiva de imprensa, Dória disse que têm na pauta a segurança na fronteira de Mato Grosso do Sul, defesa de causas de avanço do agronegócio e a ampliação da malha ferroviária para escamento da produção agrícola. Também citou o apoio dado pelo Estado de São Paulo à Mato Grosso do Sul quando recebeu pacientes com covid-19 em momento de sobrecarga do sistema de saúde sul-mato-grossense, afirmando que os dois estados sempre vão caminhar juntos.
Terceira via
Contra Bolsonaro e Lula, Dória disse que pretende ser não a terceira via nas eleições, mas a “melhor via que a população poderá ter”.
Em seu discurso, traz o peso das medidas adotadas em seu estado para controle da pandemia de covid-19, destacando a vacinação da população, a defesa da vida e da democracia. Afirmou ser esse seu projeto.
Prévias
Votam nas prévias os filiados ao PSDB (grupo 1); prefeitos e vice-prefeitos (grupo 2); vereadores, deputados estaduais e distritais (grupo 3); governadores, vice-governadores, ex-presidentes, presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados federais e senadores (grupo 4). Cada grupo tem peso de 25% no total de votos.
O modelo de votação não foi defendido por João Dória, que defendeu o mesmo peso de votos para todos os filiados no partido, com 50% para estes e 50% para os mandatários.
Mas o voto dos quatro grupos com 25% de peso foi aprovado porque o PSDB entendeu que a divisão permite o reconhecimento da contribuição de cada grupo para a sigla.