A senadora Simone Tebet (MDB) disse que ainda não foi chamada para ser titular de nenhum ministério pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu não tive essa conversa com o presidente eleito. Eu não preciso de mandato. Eu não preciso de ministério para fazer política”, explica Simone Tebet ao ser questionada sobre a possibilidade de ser ministra.
A sul-mato-grossense é cotada para fazer parte do primeiro escalão do governo petista Educação, Justiça, Agricultura e Cidadania. Ela explica caso o presidente eleito a chame para compor seu governo como ministra ela irá "se reunir com os seus próximos {família e os apoiadores] para tomar uma decisão”. Simone Tebet explica que cumpriu seu papel sendo candidata à presidência da República ajudando a levar o nome do MDB, das mulheres e mostrando seu plano de governo para o Brasil. “ Eu cumpri meu papel com meu partido, com as mulheres e com a democracia”, argumenta Tebet.
Simone Tebet iria acompanhar o presidente eleito na COP 27, no Egito, mas resolveu não acompanhar a comitiva para se empenhar nos trabalhos da equipe de transição. Simone está no grupo que cuida o desenvolvimento social.
" Nós temos duas datas limites no dia 30 de novembro temos que entregar o relatório apontando tudo e no dia 12 temos que apresentar projetos e soluções", argumenta.
Segundo fontes próximas da senadora, a menina dos olhos da sul-mato-grossense seria o mistério da Educação. Simone Tebet foi professora, mas essa pasta é disputada pela ala dura do PT. A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), que deve se filiar ao PT, também é cotada para assumir a pasta.
Simone Tebet por ser senadora do celeiro do Agronegócio, também é ventilada para assumir o ministério da Agricultura. Pasta essa que foi da também sul-mato-grossense, senadora eleita Tereza Cristina Correia da Costa. Tebet iria disputar esse ministério com o ex-ministro e deputado federal por Mato Grosso, Neri Geller (PP).
Por ser advogada e mestra em Direito, Simone Tebet também está sendo ventilada para assumir o ministério da Justiça. Para essa pasta, também são cotados o jurista Pedro Serrano e o ex-governador e senador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PSB).
A quarta pasta que a sul-mato-grossense é cotada é a do ministério da Cidadania, que é um superministério reunindo o Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Esporte e Ministério da Cultura, e é o responsável por vários auxílios entre eles o Auxílio Brasil. Esse também é uma pasta que o núcleo duro do PT cobiça. A ex-ministra Tereza Campelo também é cotada para a área social.