Bastidores
Eventual saída de Bolsonaro do PSL enfraquecerá partido
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CONTRATO DE RISCO
A Câmara de Três Lagoas aprovou, nesta semana, a autorização para uma empresa paulistana, fabricante de papel de uso doméstico, dê uma área recebida em doação da prefeitura como garantia de empréstimo do FCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste).
CRÍTICAS
A matéria estava na Casa há mais de 15 dias, parada após pedido de informações do vereador Luiz Akira (PSDB), que foi acusado nas redes sociais de atrapalhar o progresso da cidade. Akira reagiu rápido. Disse que iria verificar a documentação para votar o projeto. Acabou votando a favor, mas passou a bola para a administração acompanhar a negociação de perto.
MAIS POLÊMICA
O vereador Renée Venâncio (sem partido) não desistiu de propor a instalação de uma escola de ensino militar em Três Lagoas. Lamentou que o município não se inscreveu a tempo em um programa federal para escolas subvencionadas.
PROTAGONISMO
A demora do Senado em votar o projeto da reforma da Previdência pode ter irritado o governo, mas foi muito boa para o debate. A senadora Simone Tebet (MDB) esteve no centro das negociações, como presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
VERBA NO ORÇAMENTO
A construção do anel rodoviário de Três Lagoas, que deverá ligar por caminho mais curto as rodovias BR-158 e 262, terá R$ 10 milhões no orçamento da União do ano que vem. A obra entrou em um pacote da bancada parlamentar estadual, que soma R$ 422 milhões.
ESVAZIOU
Com a eventual saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL, o partido deve continuar sem representantes na maioria das câmaras, como em Três Lagoas, por exemplo.