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Ex-chefe do FMI retorna à França

Em maio, Strauss-Kahn foi acusado de abusar de uma camareira nos EUA

O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, chegou a Paris neste domingo (4) com sua mulher e filha, após deixar Nova York.

Strauss-Kahn desembarcou na capital francesa sorrindo e sem falar com a imprensa que o aguardava. Ele percorreu o saguão e seguiu para um carro que o aguardava na saída do aeroporto.


Este é o primeiro retorno de Strauss-Kahn à França desde sua prisão em maio. Ele foi acusado de ter agredido sexualmente uma camareira de um hotel.


Strauss-Kahn, de 62 anos, passou quase uma semana na cadeia, seis semanas em prisão domiciliar e dois meses impedido de sair dos EUA antes que promotores arquivassem o processo na semana passada, alegando que não confiavam na camareira Nafissatou Diallo. Ela continua insistindo com uma ação judicial contra Strauss-Kahn, que nega as acusações.


O ex-chefe do FMI foi liberado para viajar internacionalmente desde que seu passaporte foi devolvido no final da semana passada. Ele disse a repórteres que estava ansioso para retornar à França. Porém, em 26 de agosto, Strauss-Kahn voou com sua mulher para Washington, onde o casal tem uma casa no bairro de Georgetown. Lá, ele se reuniu com sua sucessora, a também francesa Christine Lagarde, e com antigos companheiros.


Strauss-Kahn renunciou ao cargo do FMI em maio, depois que a camareira Nafissatou Diallo o acusou de tê-la agredido sexualmente. Strauss-Kahn foi detido em 14 de maio no aeroporto nova-iorquino John F. Kennedy, quando estava dentro de um avião pronto para viajar a Paris.