O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli – pré-candidato ao cargo nas eleições de outubro e presidente estadual do MDB – foi preso na manhã desta sexta-feira (20), em Campo Grande, pela Polícia Federal. Também foram presos o filho dele, o advogado André Puccinelli Júnior, e o advogado João Paulo Calves.
A prisão do ex-governador é preventiva – que tem limite máximo de até 180 dias – foi decretada pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal, na quarta-feira (18).
O juiz aceitou os mesmos argumentos da prisão anterior de Puccinelli, como parte dos desdobramentos da Operação Lama Asfáltica, que investiga o desvio de recursos usados em obras públicas.
As investigações começaram em 2015 e levaram à prisão, em maio deste ano, o ex-deputado federal Edson Giroto e o empresário João Amorim, em Campo Grande.
A prisão de Puccinelli ocorre às vésperas da convenção do MDB, marcada para o dia 4 de agosto. Ele foi escolhido pelo partido para disputar novamente o governo do Estado.
O advogado do ex-governador, Renê Siufi, disse que está avaliando o decreto de prisão para entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça. Além disso, destacou que estranhou a prisão às vésperas da convenção partidária.