Em junho passado, o Ministério da Saúde alertou as secretarias estaduais e também a rede privada de Saúde a respeito da falta de contraste iodado no mercado.
Produzido principalmente na Índia e China, o contraste iodado é utilizado nos exames de tomografia computadorizada para estudar os vasos e a vascularização das lesões.
O uso de contrastes em exames é necessário para melhorar a visualização de tecidos e órgãos na radiologia e ressonância magnética, contribuindo no diagnóstico de diferentes doenças.
O medicamento é imprescindível em exames cardiovasculares e urológicos, dentre outras, e a falta do produto provoca reflexos também em Mato Grosso do Sul.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, no Hospital Regional, em Campo Grande, 19 pacientes que aguardam algum tipo de procedimento cirúrgico estão na fila a espera do produto.
Dentre as alternativas para a solução do problema está no radar do governo estadual a compra de vagas na rede privada para atender os pacientes que estão na fila de exames e de cirurgias.
As negociações já estão em andamento e a expectativa é a de que a solução ocorra ainda este ano.
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